Trump, Joelhos e o Capitalismo

Presidente Americano, Donal Trump, em discurso de campanha - Foto: sun-sentinel.com

Aos mais interessados em política internacional, um destaque que repercutiu nos principais meios de comunicação on e off, além das redes sociais, foi o (contra)-protesto do presidente americano Donald Trump à atitude de ajoelhar-se durante o hino nacional, cometido por vários jogadores profissionais da principal liga de futebol americano, antes do início das partidas.

Jogadores da Liga Nacional de Futebol Americano NFL, ajoelham-se durante o hino nacional e recebem vaias - Video: youtube.com

O motivo do protesto, segundo os jogadores, é uma manifesto de insatisfação perante às condições e direitos dos negros dentro da sociedade americana. Já o presidente, (contra)-protestou, por achar a atitude depreciativa à história e imagem da nação. A grande questão do debate, que deveria ser a indagação, se aquele é, ou não, o momento mais apropriado para fazer protesto, já que o próprio hino nacional, antes de tudo, é uma representação de união, igualdade e justiça, além patriotismo.

Jogadores e dirigentes ajoelhados durante o hino, após as críticas do presidente Donal Trump - Foto: pulse.ng

Tomados os lados, os que defenderam a atitude dos jogadores, na sua grande maioria, aproveitaram para arraigar ao presidente Donal Trump o rótulo de racista, alegando uma insatisfação direcionada ao motivo do protesto, de cunho racial. Já os insatisfeitos com a ação dos jogadores durante o hino, optaram por vaiar, boicotar os jogos e a liga. Todo esse desarranjo ganhou mais destaque nos noticiários que a iminente ameaça de uma guerra entre EUA e Coreia do Norte. Jogadores de outras ligas e esportes, artistas e até os dirigentes das ligas de futebol americano entraram em uma briga contra o presidente e sua postura crítica. E é justamente nesse ponto que entra em questão o fator, capitalismo. Após sucessivos boicotes do público descontente, ao ver seus concidadãos ajoelharem-se em campo durante o hino, a arrecadação nos jogos, vendas de camisas e souvenirs despencaram. O fato, é que após uma semana de baixas receitas, os protestos durante o hino praticamente desapareceram. Isento de lados e suas convicções, não é correto afirmar que o presidente Trump 'ganhou' essa 'batalha', muito menos que o protesto é injustificado. O que fica, é a certeza de que em qualquer negócio, mesmo que seus gestores assumam uma posição, quem manda é o cliente!


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