A crise no Brasil tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro

A economia do Brasil vive uma crise significativa. A pobreza aumentou substancialmente no país, pois, as consequências da pandemia do coronavírus aliada a inépcia do governo Jair Boslonaro, fizeram com que o fantasma da inflação voltasse com tudo. O país vive um dos seus piores momentos históricos!

Presidente Jair Bolsonaro (Foto ilustrativa).

Neste espaço dedicado à propagação de ideias liberais, sempre que tenho oportunidade de escrever algum artigo, costumo tentar ser atento à realidade o máximo possível, evitando as paixões ideológicas, pois, sei que elas para nada servem senão para alienar.

Pois bem, dito isso posso tranquilamente afirmar que o que está ocorrendo no Brasil, no que toca ao caos sanitário, político, social, econômico e institucional, ambiente em que as liberdades individuais estão ameaçadas de todos os lados, não é algo que me surpreenda, pois, desde 2019 venho demonstrando como o atual governo tem agido de forma errática, sendo sim, ele um dos principais responsáveis pelo atraso do país. Se você dúvida recomendo que faça uma análise fria da realidade e tire as conclusões a partir dela, não de paixões políticas.

O governo de Jair Bolsonaro não teve uma postura adequada em relação ao enfrentamento da pandemia. Não agiu como se esperava, pois, combateu publicamente as iniciativas de compra de vacina; buscou apostas em medicamentos que não tinham comprovação científica; incentivou aglomerações e tantas outras práticas condenáveis, como por exemplo, o não uso de máscara.

É claro, que ao afirmar isto não estou obviamente concordando com a postura exagerada dos governadores, prefeitos, STF e outros segmentos que trataram a pandemia de forma histérica a ponto de fazer um discurso supostamente científico, estou apenas afirmando que faltou serenidade por parte do governo Bolsonaro e de seus apoiadores para entenderem que numa situação grave como essa da pandemia, as teorias conspiratórias, sem lastro na realidade não podem ser aceitas.

Portanto, o que digo é tão somente que não se poderia admitir o fecha tudo, mas também não foi prudente admitir o abre tudo como se nada estivesse acontecendo, ou seja, o governo preferiu o extremismo!

O que se notou com a péssima condução da pandemia é que Bolsonaro não procurou o bom senso de manter as liberdades básicas das pessoas contra os excessos dos governadores e prefeitos ao mesmo tempo em que incentivava o uso de máscaras, os cuidados para não contaminar com o vírus e também evitar as aglomerações. Não se preocupou em se fazer uma campanha nacional para educar para a realidade grave da pandemia, pelo contrário, em todas as oportunidades que teve, Bolsonaro e vários integrantes de seu governo buscou sabotar iniciativas.

Dois ministros da saúde foram demitidos e em seu lugar foi colocado um general que teve uma atuação desastrosa e política dentro do Ministério da Saúde. O quarto e atual ministro da saúde - chamado por Bolsonaro de "um tal de Queiroz" - já muitas vezes sofreu pressões públicas do presidente para que fizesse as pessoas agirem como se não tivesse mais um vírus mortal circulando no país. O "tal do Queiroz" felizmente, parece ser alguém prudente, mais diferente, do outro Queiroz, o das rachadinhas amigo da família.

Se o presidente tivesse desde o início usado máscaras, evitado confrontos radicais desnecessários, certamente, os prejuízos ao país teriam sido menores. Ele em nenhum momento se dispôs seriamente a negociar com governadores e prefeitos um meio termo e, por sua vez, os prefeitos e governadores também não deram o braço a torcer. Se ele tivesse tido a humildade de chamar a nação e explicar que não se poderia fechar tudo, mas que também era fundamental sacrifícios, cuidados com a saúde e desce exemplo a todos e capacidade de dialogar mesmo com governadores oposicionistas, isso certamente seria bom ao país. Mas claro, se fizesse isso, não seria Bolsonaro, seria um estadista e ele prefere mil vezes (ou mais) ser o Mito dos fanáticos do que um presidente comprometido com o bem do seu país.

Seus apoiadores fanáticos seguindo a cartilha do guru da Virgínia, Olavo de Carvalho, ao longo do ano de 2020 e também agora em 2021, divulgaram as teorias mais grotescas a respeito do Covid-19. Eles foram as ruas muitas vezes não para defender as liberdades e as reformas liberais necessárias ao país e sim fazer um verdadeiro culto à personalidade para Jair Bolsonaro. A loucura desse povo lembra o fanatismo por líderes populistas do oriente médio ou da América Latina. Um chavismo tupiniquim, confundido, erroneamente, com uma Direita Liberal.

O país está com a economia ruim porque o ambiente político, social e sanitário é péssimo. Se o governo tivesse gestos acertados, pautados nos dados da realidade e não é teorias malucas ou em bravatas, o Brasil teria tido um impacto de mortes e econômico menor. Não foi e não é interesse do Bolsonaro pacificar o país: ele navega e ama o caos!

Seus apoiadores estiveram dia 7 de setembro nas ruas das cidades do Brasil dizendo estarem defendendo a liberdade (resta saber qual), mas os discursos, os cartazes e tudo mais pediam atentados contra as instituições. Eles não querem liberdade, querem um ditador de estimação e mal sabem que caso o sonho deles se realizem, o ditador de estimação, irá esmagá-los também.

O ditador que eles desejavam, o mito, no entanto, é só um mito mesmo, ou seja, uma mera narrativa fantástica mas irreal. O mesmo Bolsonaro bravateiro do dia 7 de setembro que bradou contra o ministro Alexandre de Moraes, foi o mesmo que com o rabo entre as pernas, emitiu uma nota à nação (na verdade foi ao STF) humilhando-se. Os seus eleitores foram traídos! Mas sabe, ainda bem, pois, mesmo que isso não gere frutos imediatos, talvez sirva-nos de lição, para entendermos que as liberdades das democracias liberais, não podem ser personalizadas em políticos que vivem de sugar os nossos recursos através de impostos sem fim.

É interessante observar nessa loucura toda, que primeiro os apoiadores de Bolsonaro disseram que o vírus não existia. Depois disseram que existia e que remédios sem eficácia comprovada eram a solução. Depois dessas narrativas derrubadas passaram a dizer que a vacina foi o governo federal que comprou. Depois passaram a dizer que a vacina não presta. Enfim, sempre vivem em negação. Não admitem que erraram ao seguirem um falso líder.

A economia, como se sabe, tem nas Expectativas Racionais, sua grande base de crescimento, pois, nenhum investidor nacional ou estrangeiro deseja arriscar seus recursos em um ambiente de instabilidade institucional igual o Brasil. As falas e ações do presidente da república geram crises diárias.

O ministro Paulo Guedes através de sua incompetente política, fez com que nossa moeda se desvalorizasse de forma absurda. O preço dos combustíveis estão altos e não, a culpa não é só do ICMS, a real culpa é da inflação e da desvalorização do Real e isto é culpa de Guedes e do Bolsonaro.

Ministro da economia Paulo Guedes.

Não tenho mais fé que o governo Bolsonaro mude, tenho apenas vontade. Acredito que vamos atravessar até as eleições de 2022 tempos difíceis e com o risco grande de elegermos um corrupto demagogo de esquerda que fará com que a situação piore ainda mais para aqueles que amam as liberdades típicas das democracias liberais, ou seja, a civilização das sociedades abertas.

Para aqueles que como gado ainda acreditam nesse governo, eu só tenho a lamentar e torcer para que mudem e aos bons quadros do governo desejo que saiam para salvar suas biografias, pois, mesmo tendo um bom time, o governo atual tem o pior dos capitães.

Guedes e Bolsonaro formam uma dupla imbatível quando o assunto é falar, falar e nada realizar. São profetas da mentira, pois, prometeram um país mais liberal e estão entregando um país aonde as oligarquias jurídicas, midiáticas e empresariais monopolistas, estão mais fortes.

Verdadeiros liberais não aplaudem ou apoiam Guedes e Bolsonaro. só quem os aplaude são aqueles pobres alienados que acreditam que a terra é plana, pois, ao contrário dessas pobres almas, os verdadeiros liberais sabem que a crise atual no Brasil tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro.

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