A economia brasileira vai mal e culpa não é do liberalismo
A economia brasileira patina e o liberalismo não é o culpado, mas a maioria dos inimigos da liberdade irão culpá-lo. E é isso que você querido (a) leitor (a) precisa saber antes de continuar a leitura desse artigo.
Quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou oficialmente ministros de linha liberal em seu governo que se iniciava, muitos acreditavam que finalmente o Brasil daria uma guinada liberal. Muitos celebraram o fato do nome responsável pelo Ministério da Economia ser um "Chicago Boy". O ministro Paulo Guedes formado pela prestigiada Universidade de Chicago seria o símbolo máximo de uma mudança rumo à liberdade econômica.
A maioria dos que defendem as liberdades na economia e em outros setores da vida social estavam eufóricos - confesso que eu mesmo cheguei a ficar um pouco esperançoso. Porém, no decorrer dos primeiros meses de 2019, as coisas não se mostraram realmente como queríamos.
É inegável que Reforma da Previdência, embora importante, não foi a ideal visto que não acabou com uma parte significativa de privilégios e nem tampouco adotou o sistema de capitalização. Ainda assim, claro, não pode ser desprezada.
O governo Bolsonaro gastou muito tempo com confusões ideológicas desnecessárias e não investiu nas privatizações. Governos como os de FHC e Collor foram mais liberais na questão das privatizações do que o atual que se vendeu como liberal.
No tocante à agenda liberal do governo - se é que realmente algum dia ela existiu - foi atropelada pela inabilidade do governo em articular com o Congresso Nacional e com setores importantes da sociedade. A falta de compromisso de fazer uma administração técnica e, portanto, distante do discurso terraplanista olavista fez com que o governo gastasse muito tempo com discursos vazios e animosidade com o Congresso, imprensa e setores do judiciário que claro, são parte de um sistema podre, mas que não pode ser simplesmente atropelado de forma ditatorial, ou seja, goste-se ou não, é necessário dialogar de forma adulta com essa gente.
Em meio disso tudo, o governo tenta passar uma reforma tributária patética e prejudicial ao país além de uma série de outras medidas que tem levado a economia do país a estagnação.
A indústria brasileira agoniza. Nosso agro, embora esteja ainda forte, sofre com a concorrência internacional que usa a péssima política ambiental do atual governo como pretexto para boicotar nossos produtores. Isso aliado ao fato de que a pandemia afetou o turismo, o varejo e outros importantes setores faz com que todos nós liberais, fiquemos, por vezes, sem esperanças.
Todos esses erros políticos que afetam a economia não é fruto de uma política genuinamente liberal, pois, se as ideias liberais estivessem sendo mesmo aplicadas na prática, os resultados seriam outros. Mas aí que tá a questão: mesmo não sendo liberalismo o que está sendo praticado por Guedes, o fato de que ele vende junto com o governo essa propaganda de que a política errática que praticam é liberal e também em razão da má-fé da esquerda e ignorância de uma parcela significativa da população, irá se acreditar que o liberalismo é realmente o culpado do péssimo desempenho econômico do país.
Por conta de Paulo Guedes e governo Bolsonaro, mais uma vez, o liberalismo será difamado por aqueles que são os maiores inimigos da liberdade. Que fique claro porém, que a culpa desse caos econômico e social não do liberalismo e sim da falta de liberalismo praticada pelo atual governo o qual traiu seus eleitores com o discurso de grandes reformas liberais estruturantes e o que tá entregando é um estado inchado e um país mais pobre.
Quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou oficialmente ministros de linha liberal em seu governo que se iniciava, muitos acreditavam que finalmente o Brasil daria uma guinada liberal. Muitos celebraram o fato do nome responsável pelo Ministério da Economia ser um "Chicago Boy". O ministro Paulo Guedes formado pela prestigiada Universidade de Chicago seria o símbolo máximo de uma mudança rumo à liberdade econômica.
A maioria dos que defendem as liberdades na economia e em outros setores da vida social estavam eufóricos - confesso que eu mesmo cheguei a ficar um pouco esperançoso. Porém, no decorrer dos primeiros meses de 2019, as coisas não se mostraram realmente como queríamos.
É inegável que Reforma da Previdência, embora importante, não foi a ideal visto que não acabou com uma parte significativa de privilégios e nem tampouco adotou o sistema de capitalização. Ainda assim, claro, não pode ser desprezada.
O governo Bolsonaro gastou muito tempo com confusões ideológicas desnecessárias e não investiu nas privatizações. Governos como os de FHC e Collor foram mais liberais na questão das privatizações do que o atual que se vendeu como liberal.
No tocante à agenda liberal do governo - se é que realmente algum dia ela existiu - foi atropelada pela inabilidade do governo em articular com o Congresso Nacional e com setores importantes da sociedade. A falta de compromisso de fazer uma administração técnica e, portanto, distante do discurso terraplanista olavista fez com que o governo gastasse muito tempo com discursos vazios e animosidade com o Congresso, imprensa e setores do judiciário que claro, são parte de um sistema podre, mas que não pode ser simplesmente atropelado de forma ditatorial, ou seja, goste-se ou não, é necessário dialogar de forma adulta com essa gente.
Em meio disso tudo, o governo tenta passar uma reforma tributária patética e prejudicial ao país além de uma série de outras medidas que tem levado a economia do país a estagnação.
A indústria brasileira agoniza. Nosso agro, embora esteja ainda forte, sofre com a concorrência internacional que usa a péssima política ambiental do atual governo como pretexto para boicotar nossos produtores. Isso aliado ao fato de que a pandemia afetou o turismo, o varejo e outros importantes setores faz com que todos nós liberais, fiquemos, por vezes, sem esperanças.
Todos esses erros políticos que afetam a economia não é fruto de uma política genuinamente liberal, pois, se as ideias liberais estivessem sendo mesmo aplicadas na prática, os resultados seriam outros. Mas aí que tá a questão: mesmo não sendo liberalismo o que está sendo praticado por Guedes, o fato de que ele vende junto com o governo essa propaganda de que a política errática que praticam é liberal e também em razão da má-fé da esquerda e ignorância de uma parcela significativa da população, irá se acreditar que o liberalismo é realmente o culpado do péssimo desempenho econômico do país.
Ministro Paulo Guedes (foto ilustração). |
Por conta de Paulo Guedes e governo Bolsonaro, mais uma vez, o liberalismo será difamado por aqueles que são os maiores inimigos da liberdade. Que fique claro porém, que a culpa desse caos econômico e social não do liberalismo e sim da falta de liberalismo praticada pelo atual governo o qual traiu seus eleitores com o discurso de grandes reformas liberais estruturantes e o que tá entregando é um estado inchado e um país mais pobre.
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