Milei vira realidade na Argenina: ¡Viva la democracia liberal, carajo!

Neste domingo (19), na Argentina, com aproximadamente 55% dos votos válidos, foi eleito Javier Milei para ser o próximo presidente do país.


Javier Milei, presidente eleito da Argentina.


A Argentina tornou-se nos últimos meses o centro da atenção política global, e isso não é nenhum exagero. Em um mundo politicamente cada vez mais polarizado, e com tendência crescente "à direita", a possível eleição de um libertário em um país do porte da Argentina, que não se enganem, já foi o país mais próspero do mundo, e mesmo hoje, em uma situação econômica delicadíssima, conta com reservas privadas internacionais em dólar e títulos estrangeiros muito maiores que a de países como o Brasil. Esta possibilidade afetou não somente interesses internos argentinos, mas a atenção de governos estrangeiros, como o brasileiro, que "entrou em jogo" [emprestando USD 1bi] na tentativa de conter "o mal" que se avizinha, não por comiseração ao povo argentino, mas que sabidamente reanimará os que lutam por causes semelhantes nas Terras de Santa Cruz.


Em terras portenhas, como bem discorreu Ayn Rand em A Revolta de Atlas, a solução [coletiva] só aparece quando não há mais solução para ninguém [...]. E foi preciso a Argentina chegar "à beira do precipício" para que seu povo acordasse para o fato de que o único caminho para a prosperidade coletiva passa por uma política que tem justamente o foco na liberdade econômica e no indivíduo. Assim, como bem frisou o recém-eleito Milei em seu primeiro discurso, – não há espaço para gradualismo, não há lugar para meias ações.


Todavia, assim como todo projeto político, Javier Milei agora iniciará a parte mais difícil, governar. E como o todo, será testa e ao fim apresentará suas derrotas e conquistas. Ao momento, o que fica é claro, a esperança de uma nação e também a de todos que acreditam que, mesmo de forma imperfeita, a via política é um terreno a ser ocupado por aqueles que já sabem que o preço da liberdade é a eterna vigilância.


¡Viva la democracia liberal, carajo!

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